#64 A Resiliência Prevalece
Ser resiliente não significa ser perfeito. Significa ser humano...
8/6/20244 min ler
Bem-vindos ao futuro. Bem-vindos ao Trend Hacker "Inspirações além da sua bolha!"
Agradeço a todos que perguntaram sobre minha ausência no Trend Hacker. Eu desisti? Tirei férias espontâneas (infelizmente não)?
Na verdade, algo diferente aconteceu: fiquei inesperadamente fora de ação nas últimas duas semanas, me recuperando de uma pneumonia bacteriana, um efeito colateral desagradável de uma recente vacina contra pneumonia. Bem, o que posso dizer...
Isso foi um lembrete claro da imprevisibilidade da vida. Foi um alerta de como desafios inesperados podem interromper nossas vidas rapidamente. Por isso, defendo mais resiliência!
Resiliência significa mais do que apenas superar obstáculos; trata-se de dar um passo maior após superar as crises: você evolui. Trata-se de encontrar oportunidades em meio a desafios e sair mais forte do outro lado. Trata-se de desenvolver uma mentalidade que nos permita adaptar, aprender e prosperar, mesmo quando enfrentamos contratempos.
O que é resiliência de verdade?
Orientada para o futuro
Olhar para frente significa identificar e se preparar ativamente para possíveis desafios. Isso significa adotar uma mentalidade de "o que poderia dar errado" e examinar cuidadosamente diferentes cenários. Não se trata de negativismo, como às vezes ouço. Trata-se de estar mais bem preparado.
Essa abordagem proativa também se estende à criação de um portfólio de "pior cenário", que descreve os riscos potenciais e seus possíveis impactos. Esse conceito se alinha com minha abordagem do "laboratório de inovação de circuito duplo", que enfatiza que o objetivo de um laboratório de inovação é criar alternativas que possam ser usadas para gerar novo valor e em caso de crise. Essas opções podem servir a vários propósitos: podem criar novo valor em circunstâncias normais ou estar prontamente disponíveis em caso de crise.
A importância da opcionalidade deve ser considerada especialmente no contexto da inovação. É crucial lembrar que a inovação não se trata apenas de glória; trata-se de lidar com as realidades pragmáticas da sobrevivência e do crescimento de uma empresa.
Adaptação
Trata-se de ser flexível e ajustar estratégias, processos e estruturas em resposta a circunstâncias em mudança. Isso inclui a disposição de experimentar e enfrentar a verdade. É fundamental reconhecer que pode ser tarde demais esperar que todos os indicadores-chave no painel estejam piscando em vermelho ou que uma crise atinja um ponto de ruptura (como uma temperatura corporal acima de 41 graus Celsius).
Sistemas complexos (como qualquer organização) ou organismos biológicos precisam de tempo para reagir às mudanças. Se uma decisão de adaptação for tomada tarde demais, os impactos negativos ainda podem ser esmagadores e potencialmente levar à queda de uma empresa.
Portanto, não temos apenas um portfólio de opções, mas também um alto grau de diversidade, vontade de experimentar e prontidão para tomar decisões. Um passo nessa direção é ter não apenas um portfólio de opções para aumentar a prontidão, mas também um portfólio de inovação que equilibre ideias pequenas e grandes, riscos e recompensas de baixo a alto. Em suma: experimentar com um plano.
Foco nas pessoas
Priorizar os funcionários no centro das estratégias de resiliência é crucial para o sucesso a longo prazo. Quando os funcionários confiam em sua liderança e se sentem valorizados, é mais provável que aceitem as mudanças positivamente, mesmo que isso signifique sacrifícios de curto prazo.
No entanto, muitas empresas priorizam a ação imediata em tempos de crise, muitas vezes negligenciando o bem-estar de seus funcionários. Embora compreensível, essa abordagem pode ter consequências negativas.
No setor de turismo austríaco, por exemplo, demissões generalizadas durante a pandemia levaram a uma grave escassez de pessoal quando o setor se recuperou. Isso aconteceu porque ex-funcionários encontraram melhores oportunidades em outros lugares, buscando um ambiente que valorizasse suas contribuições e bem-estar.
Esses funcionários reconheceram que suas habilidades e experiência eram muito procuradas e buscaram empregadores que estivessem dispostos a investir em seu desenvolvimento profissional e oferecer pacotes de remuneração competitivos.
Portanto, as pessoas em primeiro lugar... novamente!
Flexibilidade estratégica
Em vez de esperar que uma crise force uma mudança de estratégia, as empresas devem promover uma cultura que incentive a abertura, a flexibilidade e a disposição para mudar.
Apesar de ter KPIs ou OKRs definidos e bônus associados, é importante permanecer flexível na adaptação de metas estratégicas. Não há vantagem em persistir em uma abordagem que claramente não está funcionando apenas porque tempo e esforço foram investidos. Este é um exemplo clássico da falácia do custo irrecuperável - a tendência de continuar investindo em algo que não está produzindo resultados devido à relutância em admitir o fracasso.
As organizações geralmente caem nessa armadilha ao definir metas estratégicas ou receber atualizações negativas sobre projetos. No entanto, a escolha é simples: ou a estratégia atual ainda se alinha com os objetivos gerais ou uma decisão de mudar de curso precisa ser tomada. Embora isso possa parecer simples em teoria, a implementação na prática pode ser desafiadora devido a vários fatores, como inércia organizacional, medo do fracasso e política interna.
Ser resiliente não significa ser perfeito. Significa ser humano. Trata-se de reconhecer nossas vulnerabilidades, aprender com nossos erros e encontrar a força para continuar, mesmo quando as coisas ficam difíceis.
Tem uma ideia que está pronta para o futuro? Entre em contato comigo e vamos testar sua resiliência juntos!
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